domingo, 26 de fevereiro de 2012

Um final de semana atípico.

Teria tudo para ser apenas mais um final de semana, com jogos normais, alguns clássicos. 
Agora você me pergunta o motivo de eu ter um blog falando de futebol, o motivo pelo qual eu amo tanto esse esporte. Eu vou ser categórica, esse esporte me surpreende mais do que qualquer coisa, me encanta. O comum vira incomum, nunca é normal, nada se repete, craques, jogadas, dribles milimétricos, golaços que não saem da cabeça por horas. Aquela jogada, como ele conseguiu passar a bola sem ver? Como ele fez isso? Tudo surpreende, tudo encanta, é um sinônimo de espetáculo. Que o diga Santos Futebol Clube, sinônimo de futebol arte, a macaca viu isso, sentiu isso. Em um sábado quase normal, o Santos goleia, volta a velha forma, com um jogo impecável, com um Ganso mais do que inspirado, um Neymar "normal" dando show, fazendo espetáculo, como já é mais do que de rotina. Um placar atípico para times comuns, comuns para times atípicos, se é que assim posso dizer. Um 6x1 incrível, um jogo memorável, uma classe, uma maestria, uma perfeição.
Domingo, clássicos, não um, dois. Vasco x Fluminense, final da taça Guanabara. Era esperado muito do jogo, mas não tanto. Volume de jogo, intensidade, total domínio do Fluminense, que para mim, é uma das melhores equipes do país desde 2010, desde aquela superação em questão de 10 jogos, depois o título nacional, e todas as contratações, toda boa campanha que vem sido feita nas laranjeiras. O Vasco também vem em uma das suas melhores fases desde 1998, com bons jogadores e ídolos na equipe, mas infelizmente, não foram bons o suficiente para segurar o Flu. Um jogão, com golaços. Simples assim.
No outro clássico, Palmeiras x São Paulo, um dos melhores jogos do campeonato até então. O Palmeiras de 2011 ficou para trás, pelo menos é o que parece. Aquele time que não tinha volume de jogo, que não se apresentava bem, que não conseguia resultados positivos em sequência ficou para trás. Vi hoje um Palmeiras ofensivo, que tocava bem a bola, que não se prendia atrás. Vi um Palmeiras com jeito de campeão, ou pelo menos com uma evolução gigantesca. Palmeiras que saiu na frente todas as vezes, mas acabava levando o empate, principalmente depois da entrada de Fernandinho na equipe tricolor, que deu mais movimento e ofensividade para a equipe do Morumbi. Final de jogo, 3x3 e um espetáculo pra ficar guardado na mente de todo o amante de futebol.
Agora me digam, como não se apaixonar por um esporte com tantas variações, onde a teoria não tem ligação com a prática, onde o melhor nem sempre ganha, onde o que é claro para muitos, para outros nunca irá acontecer, onde o tudo pode se transformar em nada em questão de segundos, onde o apito final não quer dizer que acabou. É uma questão de querer, é uma questão de se adaptar, para logo se apaixonar e nunca mais deixar de lado, nunca mais abandonar. É o esporte que move multidões, que para o mundo em volta de quatro linhas, um tapete verde capaz de unir pessoas, unir o branco ao negro, que não existe discriminação e apenas amor. Onde a torcida comanda um espetáculo a parte, onde tudo é perfeito, na maioria das vezes. Eu me apaixonei, me encantei. 

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