quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Um jogo, dois gols, três nomes.

Pra mim, esse jogo teve três nomes: Jefferson, Ronaldinho Gaúcho e Marcelo.
O jogo não foi nada espetacular, nada mesmo. Mas teve uma coisa, que a seleção não tinha conhecimento do que era a tempos. Teve raça! 
Vi o Brasil sofrer o gol contra, e depois não ter mais tantas possibilidades pelo fato de o time mexicano estar super bem armado em campo. Ser sufocado pelo bom time do México.
Eram poucos os lances em que o Brasil chegava com possibilidades claras de gol, e as que chegava, a bola era isolada, ou não era bem aproveitada.
Foi então, que um lance ao final do primeiro tempo fez todo o jogo mudar.
Bola alçada na área brasileira, Daniel Alves se precipita, derruba o jogador mexicano, pênalti!
Cartão amarelo para o lateral brasileiro, e por consequência de ser o segundo, vermelho. Sim, o Brasil foi para o intervalo do jogo com um jogador a menos, e com a possibilidade de sofrer o segundo gol.
É aí que entra o primeiro nome do jogo, Jefferson, o goleiro do Botafogo não apenas defendeu a penalidade máxima, mas também fechou o gol no decorrer da partida. Talvez se não fosse por aquele pênalti defendido e pela expulsão de Daniel Alves, o jogo não tomaria o rumo que tomou.
Na volta do intervalo, o técnico Mano Menezes sacou do time Lucas e optou pela entrada de Adriano, lateral esquerdo na posição de Daniel Alves que é lateral direito.
Se com o mesmo número de jogadores, o jogo já estava difícil para o Brasil, com um a menos a situação tendia a se complicar mais e mais. Principalmente porque o México soube minimizar os espaços e se armar de maneira que pudesse explorar os contra-ataques e as jogadas rápidas pelas pontas. 
Foi então, que o segundo nome surgiu. Ronaldinho Gaúcho.
Pelo fato de o Brasil não se encontrar em campo, e suas referências no ataque estarem bem marcadas, Ronaldinho se apresentava, mas não surtia efeitos. Então os jogadores passaram a ficar nervosos, e a situação estava piorando.
Aos 33 minutos do segundo tempo, surge uma falta na entrada da área, Ronaldinho se apresenta, pega a bola, posiciona, chuta, e é gol, e um golaço por sinal.
O jogo passou a ter outra cara, o Brasil estava criando coragem, e o time mexicano se desestabilizou em campo.
Depois de quatro anos, o meia voltou a marcar pela seleção, com maestria.
Com a pressão que a seleção estava fazendo sobre o México, as oportunidades de gol, apareceram e não foram desperdiçadas.
Marcelo aproveitou, marcou um golaço, e ficou como o terceiro nome do jogo. Foi eleito por muitos o melhor jogador em campo.
E depois de toda aquela confusão com Mano Menezes, seu nome está firmado entre os titulares.
Três nomes, um jogo, uma seleção com raça, que apenas depois de perder um jogador, passou a tomar uma atitude para que as coisas começassem a dar certo.
Os próximos confrontos da seleção estão marcados para novembro, na África do Sul. Contra duas seleções, uma delas é o Gabão e a outra ainda não está definido, mas provavelmente será contra a seleção do Egito.

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