terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Ídolos Corintianos


Fundado em primeiro de setembro de 1910, o Sport Club Corinthians Paulista tem como ídolos muitos jogadores. Aqueles que se destacavam desde aquela época, até os de hoje. 
O primeiro grande ídolo da equipe protegida por São Jorge foi o atacante Neco que vestiu a camisa do timão de 1914 à 1932. Foi o líder da equipe nas primeiras conquistas da história. Individualmente foi o destaque em 1914 e 1920 sendo o artilheiro do Campeonato Paulista. Foi nessa época que a equipe alvinegra conquistou incríveis 8 títulos paulistas, sendo duas vezes tri consecutivas (1922-1923-1924 e 1928-1929-1930), foi a firmação do Esquadrão Mosqueteiro. 
O início da década de 30, com a saída de alguns nomes para o futebol europeu, a torcida ficou órfã de grandes nomes na equipe, o que foi suprido na segunda metade do período com a chegada de Teleco no clube, jogador esse que ficou conhecido pela quantidade de gols marcados no período que representou a equipe. Foi artilheiro cinco vezes do campeonato Paulista ( 1935-1936-1937-1939-1941) e se sagrou campeão quatro vezes (1937-1938-1939-1941), ao seu lado atuaram Dino e Brandão. Depois disso ficou uma carência de 10 anos sem ser campeão de nada. Já em no final de 1940, revelações da base como Luizinho "Pequeno Polegar" e Idário ganhavam espaço na equipe profissional. Cláudio, Carbone e Gilmar também entrariam para a equipe e conquistariam os títulos de 1951, 1952 e 1954. Depois disso, o maior jejum da história corintiana de títulos importantes, que teve seu fim em 1977, mas isso não foi motivo para não haver mais craques na equipe, inclusive foi nessa época que surgiu um dos maiores ídolos corintianos, Roberto Rivelino surgiu nas categorias de base de 1965, viveu intensamente e sofreu também, teve apresentações de gala tanto na seleção, como na equipe. Entretanto com a perda da final do campeonato paulista para o Palmeiras, a mídia culpou Rivelino pela derrota e pela permanência da carência de títulos, o que acabou causando sua saída da equipe e direcionando-se para o Fluminense onde finalmente conquistaria seu primeiro título como profissional. Naquela época além de Rivelino, atuavam na equipe outros craques, como Zé Maria e Wladimir. Ambos permaneceram na equipe até 1977 e atuaram na grande final do Campeonato Paulista, contra a Ponte Preta, porém quem marcou seu nome na história desse jogo e do clube, foi Basílio. 
Depois disso a equipe começava a se fortalecer politicamente, com a chegada de Sócrates, Biro-Biro, Casagrande e Zenon, o Corinthians tentava estabelecer uma nova política na equipe. A "Democracia Corintiana" aboliu o sistema de concentrações e se posicionou contra o sistema. O resultado foi o bi-campeonato paulista de 1982 e 1983. No final da década de 80, surgiram Viola e Ronaldo que até hoje é considerado um dos maiores goleiros da história da equipe. 

A grande fase se estenderia até o começo de 1990, quando a equipe conquistou o primeiro Campeonato Brasileiro, consagrando seus novos ídolos, Mano, Tupãzinho e Wilson. Entretanto, sem sombra de dúvidas o maior daquela geração foi Neto, o ponta-esquerdo habilidoso e polêmico e caiu nas graças da torcida desde então, e até hoje permanece. 
A história seguia crescendo com a chegada de Zé Elias, Célio Silva, Henrique e Bernardo à equipe do Parque São Jorge, com o mesmo valor dado aos mais habilidosos como Marques e Marcelinho Carioca, que marcaria seu nome no clube, como atleta que saiu mais vitorioso ( quatro Paulistas, uma Copa do Brasil e o maior título da história da equipe, o Campeonato Mundial). Além de ter como parceiros de time, outros grandes nomes do cenário nacional do futebol, Gamarra, Rincón, Vampeta e Edílson, todos no auge de suas carreiras. 
Em 2001, após conturbadas saídas de ídolos que haviam tido suas histórias ofuscadas por confusões dentro e fora de campo, a geração de Carlos Alberto Pareira e o "melhor lado esquerdo do mundo" com Ricardinho, Gil e Kléber, foi campeão da Copa do Brasil e Paulista, em uma excelente temporada. 
Alguns anos depois, quem teria vez na equipe seriam os estrangeiros, graças à parceria feita com a MSI, o que também causou grandes confusões na equipe, chegaram à equipe Tevez e Mascherano, dupla que conquistou o Campeonato Brasileiro de 2005. 
E por fim, em 2009, Ronaldo Fenômeno marcou seu nome no livro dos maiores ídolos corintianos. 

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