Mais do que craque, é Neymar.

Realmente 2011 foi o ano para o craque da Vila Belmiro. Desde o início do ano, já em atividade no Sul Americano sub 20, onde se sagrou campeão, logo em seguida no campeonato paulista, titular absoluto, destaque da competição, campeão. Libertadores da América, campeão, craque, Campeonato Brasileiro, craque também. Na Seleção principal é a grande esperança de títulos e espetáculo. 
Além de uma fera dentro de campo, fora de campo é um garoto propaganda exímio. Tem muitos contratos com patrocinadores, o que lhe assegura seus salários altíssimos. O fato de tudo o que ele faz virar moda contribui para que as empresas se interessem mais e mais pelas campanhas publicitárias do menino da Vila. Seus salários milionários chegam a ser equiparados ao do futebol europeu. 
É claro que tendo um futebol irreverente, uma imagem tão forte, surgiriam com o tempo propostas europeias para ter o cobiçado talento de Neymar em seu time, Chelsea, Real e Barcelona entraram em contato com a joia santista, porém em todas as vezes que fora sondado sua resposta era não. Até que no final do ano passado, um acordo entre Neymar e Santos fez com que o craque aceitasse a proposta de permanecer até 2014, ano da copa do mundo no Brasil, em Santos. 
Talento, alegria, ousadia, velocidade. Junte isso e tenha uma convocação entre os melhores do mundo. Novamente surpreendendo ele estava lá, entre os 23 melhores jogadores do mundo. Fato inédito pelo fato de ser o primeiro brasileiro que atua no Brasil a ser indicado ao premio. Mesmo não tendo o conquistado, todos esperam que em 2012 ele lá esteja novamente, mas desta vez entre os 3 melhores. O fato de ele não ser considerado um dos três melhores jogadores do planeta, não o impede de receber um prêmio internacional: O premio Puskas. Aquele gol contra o Flamengo, quem não lembra? Quem não fica todo arrepiado ao revê-lo? Foi mágico, um gol de Pelé, sem sombra de dúvidas, o que rendeu ao craque além do prêmio uma homenagem no memorial de conquistas da Vila mais famosa do mundo. 
Mas sem dúvidas, o que mais marcou o início de carreira dele, foi a conquista da Libertadores da América, sem sombra de dúvidas, não apenas pelo valor individual que ele conquistou, mas também por entrar na história de um dos maiores clubes de todo o mundo e de todos os tempos. Depois de 48 anos sem conquistar a competição, estar na equipe que marcaria história é algo sem preço. Marcar o gol da vitória e consequentemente ser o Rei das Américas. 
Agora mais do que consolidado e como uma realidade no mundo da bola, com 19 anos, ídolo, genial, único, talentosíssimo, veloz, hábil, surpreendente, ousado e alegre. Esse é Neymar. O santista Neymar.