NA TRILHA DO GOL
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Venceu e convenceu
Ontem pudemos presenciar uma vitória da nossa Seleção, depois de tanto tempo, perante a um grande nome do futebol mundial. O jogo realizado na Arena do Grêmio não apenas tirou um peso das costas de Felipão e seus comandados, como também deixou uma ponta de esperança para aqueles que acreditam na virada, no término desta fase negra que pairava sob a camisa verde e amarela.
Foi clara a evolução da equipe desde a chegada de Felipão. O esquema tático começou a tomar uma forma e, mesmo sendo contestado no princípio, aos poucos foi consolidando um trabalho melhor do que seu antecessor, Mano, durante 2 anos no comando técnico. A oportunidade dada a nomes como Luis Gustavo, Filipe Luis, e Julio César consolidaram o sistema defensivo, que vinha sendo constantemente furado pelos adversários, opondo-se a ontem, quando não foi sofrido gol algum.
Há vários pontos positivos a serem destacados, porém posso destacar dois: a eficiência da dupla de zaga (que pode dentro de pouco tempo ser a dupla de zaga do riquíssimo PSG) e Paulinho. Ambos vem de uma crescente notória e digna para entrar em destaque, os primeiros são, sem dúvidas, dois dos melhores zagueiros do mundo, e seria apenas uma questão de tempo para que o entrosamento tivesse início. Já o volante corintiano é um jogador diferenciado por ter qualidade tanto apoiando o setor defensivo como o ofensivo também. Unindo tais nomes a parte de trás do esquema do Professor Scolari se fez um dos pontos fortes e, hoje, temos mais fé e menos receio.
No ataque Neymar segue sendo contestado, mesmo sendo clara sua evolução. O ex-santista atuou de forma apagada, como vem sendo ultimamente. Não marca um gol desde 21 de abril e uma boa atuação então nem se fala. Entretanto vale ressaltar que se trata apenas de um garoto de 21 anos com o peso de um país inteiro sobre ele, instabilidade é algo que viria com o tempo, mesmo sendo um gênio. Só resta ter paciência e julgar menos o garoto, na hora certa acredito que será ele quem fará a diferença.
Estamos longe da perfeição, porém é a melhor fase que temos desde a era Dunga, que seria ainda o técnico não fosse o apagão na semifinal contra a Holanda e mesmo com a fase em que se encontrou, foi de encher os olhos ver a torcida apoiar a equipe, lotar a Arena e gritar para impulsionar. Foi bom ouvir gritos de "olé" ao final do jogo e não vaias. Logo terá início a Copa das Confederações e espero que este seja um dos gritos a ecoar das arquibancadas, para que novamente possamos nos orgulhar de ser o país do futebol, com uma torcida apaixonada e que sempre apoia.
sábado, 8 de junho de 2013
Falando do Cartola #5ª rodada
A quarta rodada do game para amantes do futebol foi um completo desastre para, jogando baixo, 70% dos jogadores, visto que as apostas da rodada ou perderam ou tiveram mal desempenho e a zebra passou por quase todos os gramados do país. Nesta nova fase do blog, traremos a novidade das nossas apostas para a rodada em nossos respectivos times, dando dicas e usando daquilo que sabemos, para quem sabe, conseguir boas pontuações somadas a um bom número de cartoletas ganhas.
Para princípio de conversa, há necessidade de destacar que neste domingo e quarta serão jogadas as duas partidas adiadas decorrente da Copa Libertadores da América, entre Atlético-MG x Grêmio e Fluminense x Lusa, respectivamente, jogos estes que não valerão pontos, apenas os que pertencem a esta rodada, que se encerrará na quarta feira com jogos entre Santos x Atlético-MG e Grêmio x São Paulo. Portanto, a primeira dica é que evite-se a escalação de jogadores do Grêmio e Atlético, visto que a rodada que valerá pontos para o cartola se fará apenas na quarta feira.
Para esta quinta rodada, portanto, viemos com as seguintes dicas:
1 - Os favoritos da rodada são:
OBS.: O lateral Wellington Silva será desfalque no jogo contra o Goiás. Em seu lugar escalei Victor Ferraz do Coritiba.
Para princípio de conversa, há necessidade de destacar que neste domingo e quarta serão jogadas as duas partidas adiadas decorrente da Copa Libertadores da América, entre Atlético-MG x Grêmio e Fluminense x Lusa, respectivamente, jogos estes que não valerão pontos, apenas os que pertencem a esta rodada, que se encerrará na quarta feira com jogos entre Santos x Atlético-MG e Grêmio x São Paulo. Portanto, a primeira dica é que evite-se a escalação de jogadores do Grêmio e Atlético, visto que a rodada que valerá pontos para o cartola se fará apenas na quarta feira.
Para esta quinta rodada, portanto, viemos com as seguintes dicas:
1 - Os favoritos da rodada são:
- Criciúma, que depois de uma vitória contra o Santos pega um Flamengo em crise, logo após de demitir Jorginho e uma derrota para o, até então, lanterninha Nautico. Acredito que o SG fique salvo, vista a má qualidade do time do Flamengo.
- O Cruzeiro é de longe favorito contra o apático Internacional, após a vitória contra o Corinthians a equipe celeste vem embalada, porém é bom ter como exemplo a rodada que se passou e conscientizarmo-nos que o colorado é o colorado, pode reverter a situação também.
- Corinthians joga em casa contra a Portuguesa, é vista de longe a supremacia corintiana sobre a lusa, as equipes se conhecem bem, e mesmo ambos indo mal, o alvinegro tem uma equipe recheada de nomes que podem fazer a diferença.
- O Flu é, mesmo vindo de derrota, favorito para o jogo contra o Goiás, que veio de vitória contra o São Paulo. É uma das maiores apostas dos cartoleiros, vista a qualidade do tricolor das laranjeiras.
- Por fim, o último favorito da rodada é o poderoso Coritiba. Desde o começo do ano veio surpreendendo com um futebol leve e veloz, não é a toa que é o atual líder do campeonato. Joga contra o Náutico dentro de casa e vai com toda a força para se consolidar na liderança, mais que merecida.
Os demais jogos são: Vasco x Bahia, Ponte Preta x Botafogo, Vitória x Atlético-PR, Santos x Atlético-MG e Grêmio x São Paulo.
Por fim, após usar das dicas, dos nomes que podem vir a calhar tanto para pontuar bem como para ter uma boa valorização no game, aqui está os respectivos times montados, com um valor mediano de cartoletas.
FC ZAGA (C$ 131, 80) Preço do time: C$ 130,65
OBS.: O lateral Wellington Silva será desfalque no jogo contra o Goiás. Em seu lugar escalei Victor Ferraz do Coritiba.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
A bruxa está solta
Surpreendente é a situação em que nos deparamos neste início de Brasileirão. Dos vinte clubes que disputam a série A, em quatro rodadas, três treinadores já perderam seus postos.
Jorginho foi a última vítima e foi demitido do Flamengo hoje decorrente da derrota sofrida contra o Náutico na noite de ontem no Orlando Scarpelli. O que chamou minha atenção foi o tempo dado para o ex co-piloto de Dunga na Copa do Mundo, apenas 14 partidas, destas com sete vitórias, quatro empates e três derrotas. De fato é uma situação inusitada, visto que a culpa foi colocada unicamente sob o treinador tendo um time como o Flamengo nas mãos, com problemas dentro e fora de campo, uma diretoria que recém assumiu o comando do rubro-negro, que já vinha cheio de problemas, um time sem vontade e um elenco debilitado.
Outra vítima foi o contestável Muricy Ramalho. Depois de meses sem trabalhar, sem comandar o Santos (não vi Muricy trabalhar após a conquista da Libertadores de 2011), e de muita pressão por parte de seus torcedores, a diretoria cedeu e demitiu o treinador, mesmo com uma multa rescisória alta. O fato é que além de não conseguir evoluir no comando do alvinegro praiano, o comandante ainda deixou de lado o que já era praxe da casa, o DNA ofensivo e a utilização da base. A situação se agravou com a queda de rendimento do ex-santista Neymar, que foi vendido para o Barcelona. Entretanto, será que a culpa deveria recair apenas sobre ele ou será que a diretoria também tem culpa por passar a ter uma gestão preguiçosa e tomada pela "Neymardependência"? É fatídico que houve uma pequena mudança no quesito posicionamento tático da equipe praina, porém, jogador da base acoplado a alguns jogadores com mais experiência não surtem efeito.
E por fim, foi anunciada a queda de Guto Ferreira, ex treinador da Ponte Preta. A derrota perante ao Atlético Paranaense em casa pesou demais sob os ombros do antigo treinador da macaca. Mais um caso de que um jogo influenciou na queda de um bom treinador, em um time que vinha em constante ascendência, desde o ano passado. Fez um trabalho muito bom, porém qual o argumento da queda que a diretoria irá expor? Uma simples derrota?
Outro que está na berlinda, dentre os grandes é Ney Franco, que após uma derrota em casa para o Goiás, sentiu ecoar da torcida o nome de Muricy. Porém novamente é posto em xeque o trabalho do treinador, sendo que será realmente ele o culpado pela fase vivida pelo tricolor? Está entre os primeiros colocados do campeonato, foi eliminado no Paulista e na Libertadores da América (de forma vergonhosa). Todavia, em meu ponto de vista, a diretoria possui mais culpa que o comandante, visto que o treinador usa das melhores peças que há no elenco em busca de melhores resultados, usa de um futebol ofensivo, contudo não é o suficiente.
Jorginho foi a última vítima e foi demitido do Flamengo hoje decorrente da derrota sofrida contra o Náutico na noite de ontem no Orlando Scarpelli. O que chamou minha atenção foi o tempo dado para o ex co-piloto de Dunga na Copa do Mundo, apenas 14 partidas, destas com sete vitórias, quatro empates e três derrotas. De fato é uma situação inusitada, visto que a culpa foi colocada unicamente sob o treinador tendo um time como o Flamengo nas mãos, com problemas dentro e fora de campo, uma diretoria que recém assumiu o comando do rubro-negro, que já vinha cheio de problemas, um time sem vontade e um elenco debilitado.
Outra vítima foi o contestável Muricy Ramalho. Depois de meses sem trabalhar, sem comandar o Santos (não vi Muricy trabalhar após a conquista da Libertadores de 2011), e de muita pressão por parte de seus torcedores, a diretoria cedeu e demitiu o treinador, mesmo com uma multa rescisória alta. O fato é que além de não conseguir evoluir no comando do alvinegro praiano, o comandante ainda deixou de lado o que já era praxe da casa, o DNA ofensivo e a utilização da base. A situação se agravou com a queda de rendimento do ex-santista Neymar, que foi vendido para o Barcelona. Entretanto, será que a culpa deveria recair apenas sobre ele ou será que a diretoria também tem culpa por passar a ter uma gestão preguiçosa e tomada pela "Neymardependência"? É fatídico que houve uma pequena mudança no quesito posicionamento tático da equipe praina, porém, jogador da base acoplado a alguns jogadores com mais experiência não surtem efeito.
E por fim, foi anunciada a queda de Guto Ferreira, ex treinador da Ponte Preta. A derrota perante ao Atlético Paranaense em casa pesou demais sob os ombros do antigo treinador da macaca. Mais um caso de que um jogo influenciou na queda de um bom treinador, em um time que vinha em constante ascendência, desde o ano passado. Fez um trabalho muito bom, porém qual o argumento da queda que a diretoria irá expor? Uma simples derrota?
Outro que está na berlinda, dentre os grandes é Ney Franco, que após uma derrota em casa para o Goiás, sentiu ecoar da torcida o nome de Muricy. Porém novamente é posto em xeque o trabalho do treinador, sendo que será realmente ele o culpado pela fase vivida pelo tricolor? Está entre os primeiros colocados do campeonato, foi eliminado no Paulista e na Libertadores da América (de forma vergonhosa). Todavia, em meu ponto de vista, a diretoria possui mais culpa que o comandante, visto que o treinador usa das melhores peças que há no elenco em busca de melhores resultados, usa de um futebol ofensivo, contudo não é o suficiente.
Neste momento surge a incógnita: Em alguns casos, será mesmo que a culpa é do treinador? Ou será uma sucessiva de erros, tanto de diretoria, por não contratar, treinador, por não fazer o seu papel e estar acomodado, e dos próprios jogadores, que deixaram de honrar a camisa que vestem? O fato é que não basta demitir o treinador e acreditar que tudo estará resolvido. O futebol brasileiro está em uma decadência desenfreada, basta olhar para o retrospecto brasileiro nas últimas Libertadores da América, a dificuldade encontrada em uma simples Copa do Brasil e na própria Seleção, onde a maioria dos jogadores provém de solo europeu e equipes distintas. Há uma total falta de planejamento pelos clubes, direção e treinadores, uma falta de diálogo entre partes para fazer o futebol ser mais disputado e com melhor qualidade.
Copa das Confederações - Azaurra
Foi divulgada no início desta semana pelo técnico da Itália, Cesare Prandelli, a lista dos 23 jogadores convocados para disputar a Copa das Confederações, que ocorre entre os dias 15 e 30 de junho.
A Itália está no gurpo A da Copa das Confederações, mesmo grupo que Brasil, México e Japão. A Azzurra fará sua estréia no Maracanã, diante dos mexicanos no domingo, 16 de junho.
A Itália, tetracampeã do mundo, irá disputar no Brasil a sua segunda Copa das Confederações de sua história, a primeira foi em 2009, na África do Sul. Conquistou sua classificação para disputar a prévia do Mundial no Brasil após ser vice-campeã da Euro 2012, ficou com a vaga pois a campeã Espanha já está classificada por ser a atual campeã do mundo.
A Squadra Azzurra, assim como o Brasil está passando por um processo de renovação desde 2010, após campanha vexatória na Copa da África, caindo ainda na fase de grupos, ficando atrás até mesmo da Nova Zelândia. Após a má campanha o técnico Cesare Prandelli foi anunciado como novo treinador da Seleção. Do grupo que conquistou o tetra na Alemanha ficaram poucos, como Pirlo e Buffon, talismãs da Itália, e, mesmo com uma "fraca" geração de craques o técnico montou um bom time, com o qual chegou na final da Eurocopa, onde acabaram sofrendo uma goleada para a Espanha.
Os italianos chegam como favoritos no grupo A, juntamente com o Brasil, que são os mais cotados para passar de fase, um tanto pelo peso da camisa, já que não seria espanto algum os mexicanos beliscarem uma vaga na fase de mata-mata.
Prandelli manteve a base do time que conquistou o vice-campeonato da Euro 2012 e, com exceção do goleiro reserva Sirigu, que atua na frança pelo PSG, todos os 23 convocados atuam em clubes italianos. O gol será defendido pelo já experiente Buffon, titular há mais de 10 anos e também capitão da seleção, seus 35 anos passam muita segurança para todo o time. A zaga, sem duvida, é o ponto mais forte da seleção italiana, formada pelos mesmo jogadores que atuam na Juventus, o trio Bonucci, Chiellini e Barzagli. Ao contrário da zaga, as laterais sofrem com Abate, que não está em boa fase no Milan, Maggio é um meia não marca tanto mas que apoia bem, e De Sciglio é um dos mais jovens da seleção, porém, sua falta de experiência pode ser um problema.
O meio campo é organizado pelo veterano Andrea Pirlo, que está em grande fase na Juventus e atualmente é um jogador indispensável na Itália, outros que provavelmente serão titulares serão De Rossi e Marchisio, um trio de jogadores que impõe respeito pela qualidade e carreira vitoriosa. Terão ainda para disputar uma vaga no meio Montolivo, Candreva, Aquilani e Giaccherini, sendo o primeiro o mais provável a beliscar uma vaga na estréia.
No ataque, o único com titularidade garantida é Mario Balotelli, porém o atacante do Milan têm mostrado um melhor rendimento atuando como um segundo atacante na seleção, e a falta de um homem de referência, como Fred na seleção brasileira, pode ser um problema pelo lado da Itália. A outra vaga de atacante deverá ficar entre El Shaarawy e Giovinco, ambos em má fase em seus clubes e na seleção e ainda tem como opção Gilardino, atacante do Bologna que não convence mais com suas atuações apagadas. Algumas faltas foram notadas, a do atacante Osvaldo do Roma que foi cortado por indisciplina e a do artilheiro Di Natale, da Udinese.
A Itália está no gurpo A da Copa das Confederações, mesmo grupo que Brasil, México e Japão. A Azzurra fará sua estréia no Maracanã, diante dos mexicanos no domingo, 16 de junho.
A Itália, tetracampeã do mundo, irá disputar no Brasil a sua segunda Copa das Confederações de sua história, a primeira foi em 2009, na África do Sul. Conquistou sua classificação para disputar a prévia do Mundial no Brasil após ser vice-campeã da Euro 2012, ficou com a vaga pois a campeã Espanha já está classificada por ser a atual campeã do mundo.
A Squadra Azzurra, assim como o Brasil está passando por um processo de renovação desde 2010, após campanha vexatória na Copa da África, caindo ainda na fase de grupos, ficando atrás até mesmo da Nova Zelândia. Após a má campanha o técnico Cesare Prandelli foi anunciado como novo treinador da Seleção. Do grupo que conquistou o tetra na Alemanha ficaram poucos, como Pirlo e Buffon, talismãs da Itália, e, mesmo com uma "fraca" geração de craques o técnico montou um bom time, com o qual chegou na final da Eurocopa, onde acabaram sofrendo uma goleada para a Espanha.
Os italianos chegam como favoritos no grupo A, juntamente com o Brasil, que são os mais cotados para passar de fase, um tanto pelo peso da camisa, já que não seria espanto algum os mexicanos beliscarem uma vaga na fase de mata-mata.
Prandelli manteve a base do time que conquistou o vice-campeonato da Euro 2012 e, com exceção do goleiro reserva Sirigu, que atua na frança pelo PSG, todos os 23 convocados atuam em clubes italianos. O gol será defendido pelo já experiente Buffon, titular há mais de 10 anos e também capitão da seleção, seus 35 anos passam muita segurança para todo o time. A zaga, sem duvida, é o ponto mais forte da seleção italiana, formada pelos mesmo jogadores que atuam na Juventus, o trio Bonucci, Chiellini e Barzagli. Ao contrário da zaga, as laterais sofrem com Abate, que não está em boa fase no Milan, Maggio é um meia não marca tanto mas que apoia bem, e De Sciglio é um dos mais jovens da seleção, porém, sua falta de experiência pode ser um problema.
O meio campo é organizado pelo veterano Andrea Pirlo, que está em grande fase na Juventus e atualmente é um jogador indispensável na Itália, outros que provavelmente serão titulares serão De Rossi e Marchisio, um trio de jogadores que impõe respeito pela qualidade e carreira vitoriosa. Terão ainda para disputar uma vaga no meio Montolivo, Candreva, Aquilani e Giaccherini, sendo o primeiro o mais provável a beliscar uma vaga na estréia.
No ataque, o único com titularidade garantida é Mario Balotelli, porém o atacante do Milan têm mostrado um melhor rendimento atuando como um segundo atacante na seleção, e a falta de um homem de referência, como Fred na seleção brasileira, pode ser um problema pelo lado da Itália. A outra vaga de atacante deverá ficar entre El Shaarawy e Giovinco, ambos em má fase em seus clubes e na seleção e ainda tem como opção Gilardino, atacante do Bologna que não convence mais com suas atuações apagadas. Algumas faltas foram notadas, a do atacante Osvaldo do Roma que foi cortado por indisciplina e a do artilheiro Di Natale, da Udinese.
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Vítimas Preferidas de Messi
Nos últimos anos o futebol mundial tem, quase como unanimidade, a supremacia de um baixinho argentino fazedor de gols, já foram 313 tentos anotados pelo Barcelona. Porém, qual seriam os clubes que mais sofreram com as marcas de Messi? Abaixo está a relação daqueles que foram os clubes que mais sofreram gols de Messi.
Atlético de Madrid
Os colchoneros são os que mais sofrem com os gols de Messi, ao todo foram 20 gols anotados pelo argentino, sendo a maioria na Liga Espanhola, 17, e outros 3 gols pela Copa do Rey.
Real Madrid
O principal rival dos catalães também sofrem com os números de Messi, ao todo foram 11 gols sofridos na Liga Espanhola, 2 na Uefa Champions League, 5 em decisões da Supercopa da Espanha. Ao total o Real Madrid já sofreu 18 gols de Messi.
Osasuna
Osasuna já sofreu muito com Messi, foram 16 gols sofridos, sendo todos pela Liga Espanhola, destaque para o jogo em janeiro deste ano em que Messi anotou 4 gols na goleada do Barcelona por 5 x 1
Sevilla
O goleiro do Sevilla já teve de buscar a bola no fundo das redes 15 vezes, depois de ela partir dos pés de Messi, a maioria dos gols foi marcado na Liga Espanhola, 12, e os outros 3 foram anotados na decisão da Supercopa da Espanha
Real Zaragoza
O Zaragoza já sofreu gols de Messi na Liga Espanhola e também na Copa do Rey, foram 14 gols marcados, destes apenas um na Copa do Rey e o restante na Liga Nacional
Athletic Bilbao
O segundo maior campeão da Copa do Rey também já teve muito trabalho com Messi, o baixinho anotou 9 gols para o Barcelona na Liga Espanhola, e marcou 2 gols na disputa da Supercopa da Espanha, e 2 disputando a Copa do Rey, somando um total de 13 gols em cima dos Leões.
O tradicional clube do Málaga encontra-se na sétima colocação em nossa lista, empatado com os colocados a seguir com 12 gols sofridos, que são divididos em 10 pelo campeonato Espanhol e 2 pela Copa do Rey
Mallorca
Mallorca vem empatado com o Málaga no número total de gols sofridos, porém dos 12, apenas um não foi pela Liga Espanhola, foi pela Copa do Rey.
Racing Santander
Racing também sofreu apenas 12 gols de Messi, todos marcados pelo campeonato Espanhol, o ultimo gol de Messi em cima do Racing foi em Março de 2012.
Evolução
Estar em um processo de ascendência não é simples, organizar, pôr ordem na casa passa de longe da rapidez e bons resultados logo de cara, porém, podemos notar com clareza uma evolução na Seleção Brasileira. De fato, estamos longe do ideal almejado pela torcida brasileira, uma Seleção espelhada nos melhores anos que pude presenciar, Ronaldinho Gaúcho brilhando e exibindo dribles desconcertantes, o Fenômeno em sua melhor forma, fazendo gols de todas as formas e estilos, Lúcio e Juan sendo praticamente intransponíveis na zaga, Cafú e Roberto Carlos voando pelas laterais, sem mencionar na qualidade e brilhantismo do meio de campo, a velocidade impressa e a qualidade de passes. Enfim, é visto que não teremos o prazer de rever uma Seleção assim tão cedo, porém não é impossível alcançar parte do brilho obtido por aquela campanha maravilhosa de 2002.
Levando em conta as peças que possuímos é totalmente possível armar um bom time, como vem se vendo nos últimos jogos, a ordem vem novamente se fazendo presente, mesmo com a ausência de resultados positivos, não é mais uma seleção amedrontada pelo tamanho dos adversários e perdida em campo. Pode-se notar com clareza um novo perfil tático, a busca pela vitória vinda por todos os lados e não apenas em cima de um garoto de 21 anos.
Nos últimos amistosos não tivemos resultados positivos, mesmo aprimorando a qualidade do futebol, porém pode-se notar algumas falhas que precisam ser concertadas com urgência. A zaga, mesmo sendo constituída por dois daqueles que estão entre os melhores zagueiros do mundo, vem sendo o ponto desequilibrado por sofrer vários gols. Aquela velha concepção de que a zaga apenas marcando super bem trás vitórias acabou, assim como a de que atacantes apenas devem fazer seu trabalho, marcando muitos gols. Futebol é coletivo, assim, todos precisam fazer sua parte. Acredito que assim que o equilíbrio for alcançado pela zaga, teremos melhores resultados.
Outro aspecto que deve ser destacado é a torcida, a forma com que se portou neste último jogo, sem vaias ao final dos 90 minutos, mesmo com o empate. Sinceramente, espero que a torcida gaúcha também faça seu papel no próximo domingo, contra a França, apoiando, incentivando e vaiando apenas se necessário, sem exageros.
Evoluir não é simples, nem sempre vai agradar a todos, mas podemos começar a nos orgulhar por ver uma Seleção mais arrojada, sem tanta pressão sob apenas um jogador, por finalmente compreender que uma equipe é formada por 11 que jogando e cooperando um com o outro, dedicando-se, tudo se faz mais fácil. Claro, um sempre terá que puxar a responsabilidade, terá que guiar os demais, levar para frente uma Seleção que até o ano passado - e este ano também pelo ponto de vista de muitos - vinha abatida e sem chances de conquistar nada.
"Ainda não é um Brasil preparado, ainda não é um Brasil pronto, mas que tem qualidade técnica pra fazer mais, mas ainda taticamente a gente precisa ter um pouquinho mais de tempo, paciência e principalmente entrosamento para a equipe se ajustar e também para que o Felipão ache o melhor lugar para os atletas, algo que, inclusive, ele faz desde que reassumiu a Seleção. Mas parece que mesmo podendo jogar onde querem ainda não conseguem jogar o que podem."
Levando em conta as peças que possuímos é totalmente possível armar um bom time, como vem se vendo nos últimos jogos, a ordem vem novamente se fazendo presente, mesmo com a ausência de resultados positivos, não é mais uma seleção amedrontada pelo tamanho dos adversários e perdida em campo. Pode-se notar com clareza um novo perfil tático, a busca pela vitória vinda por todos os lados e não apenas em cima de um garoto de 21 anos.
Nos últimos amistosos não tivemos resultados positivos, mesmo aprimorando a qualidade do futebol, porém pode-se notar algumas falhas que precisam ser concertadas com urgência. A zaga, mesmo sendo constituída por dois daqueles que estão entre os melhores zagueiros do mundo, vem sendo o ponto desequilibrado por sofrer vários gols. Aquela velha concepção de que a zaga apenas marcando super bem trás vitórias acabou, assim como a de que atacantes apenas devem fazer seu trabalho, marcando muitos gols. Futebol é coletivo, assim, todos precisam fazer sua parte. Acredito que assim que o equilíbrio for alcançado pela zaga, teremos melhores resultados.
Outro aspecto que deve ser destacado é a torcida, a forma com que se portou neste último jogo, sem vaias ao final dos 90 minutos, mesmo com o empate. Sinceramente, espero que a torcida gaúcha também faça seu papel no próximo domingo, contra a França, apoiando, incentivando e vaiando apenas se necessário, sem exageros.
Evoluir não é simples, nem sempre vai agradar a todos, mas podemos começar a nos orgulhar por ver uma Seleção mais arrojada, sem tanta pressão sob apenas um jogador, por finalmente compreender que uma equipe é formada por 11 que jogando e cooperando um com o outro, dedicando-se, tudo se faz mais fácil. Claro, um sempre terá que puxar a responsabilidade, terá que guiar os demais, levar para frente uma Seleção que até o ano passado - e este ano também pelo ponto de vista de muitos - vinha abatida e sem chances de conquistar nada.
"Ainda não é um Brasil preparado, ainda não é um Brasil pronto, mas que tem qualidade técnica pra fazer mais, mas ainda taticamente a gente precisa ter um pouquinho mais de tempo, paciência e principalmente entrosamento para a equipe se ajustar e também para que o Felipão ache o melhor lugar para os atletas, algo que, inclusive, ele faz desde que reassumiu a Seleção. Mas parece que mesmo podendo jogar onde querem ainda não conseguem jogar o que podem."
quinta-feira, 21 de março de 2013
Brasil x Itália
Depois de um longo período longe, volto por um motivo nobre, nossa Seleção. Confesso que o empate de hoje me deixou cabisbaixa em alguns aspectos, entretanto, é visível a melhora que ocorreu desde a chegada de Dom Scolari.
Passaram-se dois anos de Mano Menezes estragando e fazendo-nos passar vergonha perante as demais Seleções. Porém é clara a evolução. Dois jogos contra Seleções importantes, uma derrota, um empate e um bom aprendizado. Vamos à eles
1.: Júlio César se encaixou perfeitamente! Apesar dos erros que custaram a eliminação na Copa de 2010, sua volta foi magnífica! Um excelente goleiro, digno da camisa amarelinha;
2.: Fernando e Filipe tem espaço cativo, mostraram a que vieram;
3.: Kaká e Oscar PRECISAM jogar juntos. A Seleção precisa de criatividade e capacidade para a bola chegar na frente, apenas assim os gols acontecem;
4.: Hulk e Daniel Alves deram o que poderiam dar. Neste último jogo foram apenas peças que não faziam diferença em campo;
5.: A dupla de zaga, David Luiz e Dante surpreendeu;
6.: Fred e Neymar, além de ter muito entrosamento, tem tudo para dar certo!
Um empate com uma Itália reformulada, veloz, que marca e joga muito bem não foi um resultado ruim. Foi um primeiro tempo com um começo apático, mas logo tomou posição e em dois lances diferenciados, do que para muitos não passa de um jogador qualquer, saíram dois gols. Neymar apareceu no jogo de hoje, deixou seus companheiros na cara do gol em várias oportunidades, teve boa movimentação. O grande problema foi a bola não chegar à ele no segundo tempo por conta do crescimento da Itália, a marcação italiana.
Esta é uma das missões de Felipão, montar um meio de campo capaz de levar à bola aos atacantes para que novamente possamos gritar gol com alegria, assim como hoje. Outra missão que lhe foi entregue já fez acontecer. Fazer Neymar aparecer, simplesmente deixando-o livre, sem precisar ficar preso à extremidade esquerda.
Logo posso concluir que acredito nesta nova cara da Seleção, na forma com que os trabalhos vem sendo conduzidos. São testes contra Seleções de renome, força e mais entrosamento do que o Brasil e não foi de todo mal. Em dois jogos Felipão foi melhor do que Mano em dois anos.
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